Devido a recentes acontecimentos advindos de costumeiros detratores nós, cientistas e pesquisadores do Ecossistema Dakila, vimos a público para defender nossos métodos de trabalho.
Hoje em dia muitos ditos acadêmicos apenas se interessam em publicar artigos e livros para lotar seus Currículos Lattes e se sentirem melhores que seus pares. Nesse sentido, muito do que lá é colocado, por vezes, é inócuo.
O advento da internet e das redes sociais deu ao “homem comum” ferramentas para não só expor sua vida, mas, também, para buscar mais conhecimento. De fato, muitas das ditas pesquisas acadêmicas passaram a ser escrutinadas pelo povo e isso levou não à admiração: levou ao escárnio.
Quem não lembra de diversos memes que circularam com pesquisas sobre temas que quando não são irrelevantes são literalmente ridículos, conforme a Gazeta do Povo demonstrou na reportagem “Dez monografias incomuns bancadas com dinheiro público – Dissertações de mestrado e teses de doutorado de universidades públicas incluem estudos sobre funkeiro Mr. Catra e vlogueiro Felipe Neto”.
São milhões de reais investidos em – ditas – pesquisas acadêmicas que não levam a nada e muito menos servem para melhorar a vida da população que as banca. São bolsas, viagens, assinaturas de repositórios e tantos outros empenhos financiados com dinheiro do erário.
Isto posto, precisamos deixar registrado que nós realizamos nossas pesquisas com recursos próprios e que esses recursos são empregados em pesquisas de campo e tratamento de dados e não em “férias sem fronteiras” e similares. A maior parte do nosso trabalho é “boots on the ground”, ou seja, é de bota no chão. É feito indo até os locais para realizar a mais pura e real pesquisa.
As informações que coletamos não são provenientes de outros, são nossas. Nutrimos diversas bases de dados com quantidades colossais de registros de fonte primária e não dependemos – como os ditos acadêmicos – de estrangeiros que nos chancelem ou orientem; somos donos de nosso próprio caminho.
Assim sendo, reforçamos nosso compromisso com a pesquisa empírica, sempre realizada dentro dos mais rígidos métodos e das normativas da lei vigente, sempre em acordo com lideranças políticas e indígenas locais, para avançar a episteme.
Não vamos permitir que os “Deuses do Olimpo Acadêmico” nos coajam a parar nosso trabalho e muito menos nos curvaremos diante de ameaças de atores financiados pelo grande capital externo, esse interessado em estancar o Desenvolvimento do Brasil.
Assinam este manifesto:
Board de Diretores do Ecossistema Dakila
Diretor de Dakila Pesquisas
Diretores de Pesquisa de Dakila Pesquisas