O ex-secretário especial da cultura, Mario Frias, publicou nesta terça-feira (14) em suas redes sociais (Instagram e Twitter) apoio aos trabalhos e pesquisas de Dakila relacionadas a Ratanabá, a cidade perdida na Amazônia Brasileira, que inclusive virou um dos assuntos mais comentados nas mídias.
O pré-candidato a deputado federal relembrou que em 11 de setembro de 2020, ainda quando atuava como secretário de cultura, recebeu em seu gabinete o Urandir Fernandes de Oliveira, que é o presidente do Think Tank Dakila Pesquisas, entidade independente que revelou Ratanabá.
“Na ocasião, ele me apresentou um documento que resume os estudos iniciados pela associação desde 1992, ano em que Ratanabá teria sido descoberta. Vi diversas fotos de artefatos bem elaborados de metal e de cerâmica encontrados em galerias subterrâneas no Real Forte Príncipe da Beira, no município de Costa Marques (RO). Segundo Urandir, estas galerias fazem parte do Caminho do Peabiru que são trajetos que cortam o continente sul-americano e se interconectam criando uma estrada com ramificações subterrâneas e de superfície que partem de Ratanabá”, conta na publicação feita em suas redes sociais.
Ainda na postagem, Frias fez questão de reforçar que Dakila é uma instituição que realiza suas pesquisas com recursos próprios e já recebeu apoio do Exército, Iphan, das Forças Aéreas, da Defesa Civil, do Ministério da Defesa, entre outros órgãos, para realizar as investigações.
Mario Frias lamentou não conseguir ir pessoalmente nos locais indicados devido a um pré-infarto que teve pouco tempo depois, mas fez questão de reforçar que a humanidade pode estar diante da maior descoberta dos últimos tempos.
As pesquisas da associação indicam que Ratanabá teria sido a capital do mundo há 450 milhões de anos e foi construída pela primeira civilização da Terra, chamada Muril, que não era primitiva. O local, segundo os estudos, possui monumentos bem preservados, alguns em formato piramidal, além de tecnologias mais avançadas que as nossas.
Os pesquisadores rastrearam recentemente o local com duas aeronaves. Uma delas foi utilizada para captar imagens por meio da tecnologia LiDAR (Light Detection And Ranging), que utiliza pulsos de laser capazes de penetrar na vegetação sem precisar desmatar a floresta. Até o fim do mês estas imagens serão processadas e vão nos mostrar o que realmente há lá.
“Surreal? Vamos aguardar as imagens da tecnologia LiDAR e depois os resultados das expedições terrestres antes de tirarmos conclusões. Tenho visto algumas mídias e influenciadores taxando a revelação como fraude sem sequer ir a campo e sem aguardar os próximos passos das pesquisas. É importante termos a mente aberta e respeitar o trabalho de quem realmente vai a campo. O fato é que podemos estar diante da maior descoberta dos últimos tempos”, afirmou na postagem.