Há mais de 20 anos, Dakila Pesquisas apresenta diversos estudos e experiências que mudam o que normalmente se aprende com ensinamentos passados pelos livros sobre a história da humanidade e outros assuntos. E para comprovar os fatos, realizam expedições por diversas partes do mundo colhendo pistas e informações que dão direcionamentos diferentes. Em vídeo publicado no canal do YouTube da Associação, no dia 24 de março, Urandir Fernandes de Oliveira, CEO do Ecossistema Dakila, e Gustavo Guerra, pesquisador e gerente administrativo do grupo, relembram algumas viagens pelo Brasil e afirmam uma possível parceria com o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em futuras pesquisas.
Guerra foi o convidado de Urandir no bate-papo e começou sua fala contando sua primeira expedição com o grupo, que aconteceu na Amazônia, e depois passaram por Novo Riachuelo, distrito de Presidente Médici, em Rondônia, um lugar repleto de petroglifos que retratam possíveis fatos sobre a humanidade. Os registros foram deixados em pedras e hoje o local virou atração turística, e por este motivo, segundo Urandir, o conhecimento sobre as gravuras foi limitado. “O papel de Dakila é justamente ir além e mostrar que o conhecimento não se limita em uma única argumentação, mas que podemos ter outros fatos a serem revelados”.
“A pesquisa sempre foi o foco, óbvio que ainda tem algumas coisas polêmicas no meio do caminho que fazem parte da nossa história, mas a busca pela informação, o levantamento de dados, trazem luz para algumas coisas que são ocultas”, complementou Gustavo.
Os pesquisadores lembram que em seguida foram ao Forte Príncipe da Beira, onde chegaram três pisos abaixo do subsolo. Esse lugar localiza-se na margem direita do rio Guaporé, atual município de Costa Marques, no estado de Rondônia. Na época, registros de Dakila sobre o local foram apresentados ao IPHAN que não demonstrou muito interesse nas descobertas e ocultou as informações.
“Com a troca de gestão, nós tentamos um novo contato e, a princípio, tudo indica que pode haver uma futura parceria para buscas arqueológicas. Já demos início em uma nova descoberta de um possível geoglifo na região de São Paulo e arquivos foram apresentados a essa nova diretoria que está se mostrando interessada em contribuir com as descobertas sobre o nosso Brasil. Além disso, há mais de 200 Fortes pelo Brasil, mas poucos são conhecidos e ainda há muitos que não foram explorados.”, afirmou Urandir.
Gustavo Guerra complementou os fatos ressaltando que “é importante trazer essa informação à luz das pessoas para que elas consigam ter uma abertura mental e consciencial, e saber do potencial arqueológico que tem no país e ainda é conhecido de forma oculta”.
“Essa é a mensagem que queremos passar aqui. Não ficar só atrás de um computador e repetindo as coisas que nos são ditas, mas buscar a informação para passá-la de forma límpida e transparente, e assim poderemos evoluir como povo e nação. Busquem conhecimento e continuem pesquisando, não sejam só espectadores, tenham condições mentais de ir atrás da informação e tirar suas próprias conclusões”, finalizou o pesquisador Guerra.